PSYCHOTIC EYES



Psychotic eyes (2007)

Já neste debut o PSYCHOTIC EYES não deixou dúvidas que é uma das bandas mais criativas e diferenciais no Extremo nacional, surgida nos anos 2000. A técnica é irrepreensível e o mais importante, é utilizada com muito feeling a cada nota. A começar pela performance do guitarrista/vocalista Dimitri Brandi, as músicas só tem a acrescentar, pois são uma rica fusão de vários elementos que passeiam doDeath, ThrashaoProg e Erudito. Os pontos certeiros são encontrados na abertura com a fulminante ‘Celebratetheblood’ (puxa, que música!), a faixa título com sua atmosfera sufocante e passagens mais cadenciadas, a grandiosa ‘Black lotus’ que presta uma homenagem ao Thrashodlschool, ‘Carnageismyname’ que é mais melódica e trata da dor e traumas causados a soldados que lutam em guerras. Nesta linha mais melódica segue também ‘The handoffate’ e mostra elementos que lembram PARADISE LOST (época “Draconiam times”). A linda e instrumental ‘Psychotic I: remember’ fecha brilhantemente o disco. Além de um set list excepcional, o pacote fica ainda mais bacana com um belo encarte, cujas letras recebem traduções para o português possibilitando ainda mais o ouvinte a entender suas mensagens. Uma palavra pode definir este álbum: Marvailhoso. Nota 9.

Por Écio Diniz

Faixas:
1-Celebrate the blood/ 2- Bloody years forever/ 3-Psychotic eyes/ 4-Black lotus/ 5-Carnage is my name/
6-The hand of fate/ 7-Storm warning/ 8-The logic of deterrence/ 9-Psychotic I: Remember



 I only smile behind the mask (2011)

O que prova a qualidade de uma banda? Na realidade, são vários fatores, mas no caso do PSYCHOTIC EYES, é a capacidade de equilibrar peso, velocidade e técnica, de uma maneira bastante precisa e inspiradora. Apesar das músicas serem marcantes, é difícil assimilar o trabalho em uma única audição. É notável que o processo de composição foi trabalhado minuciosamente. O início fenômenal com a arrasadora ‘Throwing into chaos’ já nos dá uma ideia da qualidade do álbum, e assim, é possível pressupor que as demais composições não devem deixar por menos.  O que eu poderia dizer da assombrosa ‘Welcome fatality’? Apenas, dispensa comentários.  As bases fortes de ‘Dying Grief’ segura firme o andamento das coisas, e ‘Life’ vem na mesma linha de ‘Throwing into chaos’, porém, com passagens mais harmônicas e cadenciadas, além das ótimas partes nas quais a letra é narrada pelo vocal rasgado de Dimitri Brandi. A faixa-título segue as características das anteriores. Em ‘The humachime’ o destaque gira em torno do instrumental com riffs complexos e solos muito adequados ao contexto. Uma atmosfera mais progressiva em ‘The girl’ encerra bravamente este excelente trabalho. Uma grande obra do som Extremo nacional e com muito pra se tornar cult.

Faixas:
1-Throwing into chaos/ 2-Welcome fatality/ 3-Dying grief/ 4-Life/ 5-I only smile behind the mask/ 6-The humachine
7-The girl